segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Tempestade.



Tempestade... O desgrenhamento das ramagens...
 O choro vão da água triste, do longo vento
vem morrer-me no coração.
 A água triste cai como um sonho
sonho velho que se esqueceu...
( Quando virás, ó meu tristonho Poeta, ó doce troveiro meu!...)
 E minha alma, sem luz nem tenda
 passa errante, na noite má, à procura de quem me entenda
 e de quem me consolará...

 Cecília Meireles
Foto- Maria Dilar

Sem comentários:

Enviar um comentário